quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Balanço de 2015 na Educação brasileira

O ano de 2015 foi um ano diferente. Ano de crise econômica e política. Crise politica que na educação brasileira começou logo mo inicio do ano com a passagem breve de Cid Gomes pelo MEC. O criador do PNAIC em Sobral/CE após ataque feroz e sem medo aos deputados e principalmente ao presidente da Câmara Eduardo Cunha(veja :https://www.youtube.com/watch?v=SN9b6eUMfCE).
Em seguida entrou para o comando da pasta o filósofo Renato Janine Ribeiro que também não durou muito tempo no cargo, entretanto, sua saída foi menos conturbada, passando o bastão para um velho conhecido da pasta, Aloízio Mercadante.
Ao final de 2015, primeiro ano da Pátria Educadora, podemos fazer o seguinte balanço:
  • Construção de creches: a meta do governo para 2015 era de 6315 creches e foram construídas 6322;
  • Acesso a Educação Infantil(4 a 5 anos): a meta era de universalização entre 2015-2016 até o fim deste ano foi alcançado índice de 81,4%, faltando pouco até 2016;
  • PRONATEC: a meta é oportunizar 12 milhões de vagas até 2018, este ano foram oferecidas 1,1 milhão. Ou seja, faltam muitas vagas para o cumprimento da meta;
  • Ciências Sem Fronteiras: o planejado é oportunizar até o final de 2018 cem mil bolsas, este ano já foram oportunizadas 14 mil bolsas;
  • PDDE: programa de Dinheiro Direto na Escola tinha como meta para esse ano de R$2,95 Bilhões para 151 mil escolas, foram repassados R$ 1,8 Bilhões para 112 mil escolas;
  • PROINFO: o prometido eram 10 mil laboratórios e 250 mil computadores foram entregues 41033 computadores e 25972 tablets;
  • ProUni: a ideia era ofertar 270 mil bolsas de estudos, a meta foi ultrapassada e foram oferecidas 329117 bolsas.
  • FIES: a meta era a concessão de 450 mil novos financiamento e foram concedidas 331 mil;
  • Tempo Integral: a meta era que ao final de 2015 o Brasil contassem com 60 mil escolas em tempo integral, entretanto, este ano chegamos a 58651 escolas.

Após três ministros e de um ano turbulento, se olharmos sem ranços é perceptível que mesmo com os desejos de que todas as metas fossem cumpridas e que mais avanços fossem alcançados, o cumprido pelo governo federal não ficou tão aquém do esperado.
A esperança é o achaque do Congresso ser extinto e a crise tanto política quanto econômica ser amenizada e a Educação brasileira avançar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário